segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

PASSEIO DE MOTO A LAGOINHA / SP (11 JAN 2010)






Comecei a viagem com destino a Lagoinha logo após o almoço.

O dia estava bom, mas algumas nuvens de chuva já começavam a se formar no horizonte.

Saí de São José dos Campos (SP), pegando a Via Dutra. Segui até Taubaté (SP), onde peguei a entrada principal e em seguida a rodovia SP-125 (Oswaldo Cruz) que vai de Taubaté até Ubatuba (SP).

Na SP-125, depois de rodar aproximadamente uns 37 quilômetros, tem uma entrada à esquerda que dá acesso à rodovia SP-153, através da qual você chega a Lagoinha.

Lagoinha é uma cidade que surgiu praticamente em função do "tropeirismo". A construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição em 1863, deu início ao povoado. Algumas pessoas falam que a origem de seu nome deve-se à existência de um "pouso de tropa" ao lado de uma lagoa. Outros já falam que o nome deve-se a uma pequena lagoa de onde era obtida a água para um chafariz, localizado no povoado. Independente da versão, temos um ponto comum: a lagoa! Em 1880 recebeu o título de vila e em 1900 tornou-se município. Em 1934 perde a condição de município e torna-se um distrito. Passados alguns anos, novamente torna-se município em 1953.

Uma das atrações turísticas de Lagoinha é a Cachoeira Grande, com cerca de 30 metros de queda d'água. Logo após o quilômetro 18, existe uma ponte de madeira e à direita, tem uma entrada para uma estrada de terra. Depois de rodar 1200 metros, você chega na Cachoeira Grande, que fica em uma propriedade particular. No local existe um bar e também o pessoal de uma empresa que leva você para fazer tirolesa ou rappel na cachoeira. O local é bem bonito. Como hoje é segunda-feira, o bar estava fechado e o pessoal do rappel estava de folga.

Parei na cachoeira para tirar algumas fotos, peguei informações sobre as atividades de rappel, tomei novamente a estrada de asfalto e mais quatro quilômetros estava chegando no centro da cidade.

Lagoinha é bem pequena, com uma população de quase 5.000 habitantes. Na principal praça da cidade, ainda era possível ver o presépio de Natal. Visitei a igreja matriz, tirei mais algumas fotos e iniciei minha viagem de volta.

A distância total percorrida do centro de São José dos Campos até o centro de Lagoinha foi de aproximadamente 105 quilômetros.

Tirando o aspecto histórico-cultural, não vi muita coisa para se fazer na cidade. É um lugar calmo e gostoso. Ideal para você passar a tarde sentado em um barzinho conversando com os amigos.
( Texto e foto : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

domingo, 10 de janeiro de 2010

PASSEIO DE MOTO A SANTO ANTONIO DO PINHAL / SP (10 JAN 2010)






Já fazia um bom tempo que não saía para um passeio de moto. Algumas semanas com gripe e esta chuva que não parava, impossibilitavam qualquer tentativa.

O domingo começou com poucas nuvens no céu e resolvi ir até Santo Antonio do Pinhal (SP), no Pico Agudo.

O Pico Agudo fica a aproximadamente 1634 metros de altura e praticantes de Vôo livre e "paraglider" da região estão sempre por lá. De cima é possível ver grande parte da região do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira.

Saindo de São José dos Campos (SP), peguei a estrada SP-50 que vai a Monteiro Lobato (SP) e de lá segui em direção a Santo Antonio do Pinhal. Em um trevo, antes de chegar a esta última cidade, existe uma rotária onde se pode pegar a estrada SP-42 que vai em direção a São Bento do Sapucaí (SP) e Sul de Minas Gerais, ou então continuar reto, onde você entrará na estrada SP-46 que leva em direção a Santo Antonio do Pinhal.

A distância entre o centro de São José dos Campos até a região central de Santo Antonio do Pinhal é de cerca de 75 quilômetros e dependendo do tráfego, a viagem demora de 60 a 90 minutos.

Assim que entrar em Santo Antonio do Pinhal, você verá uma igreja à direita, que é a Igreja de São Benedito. Logo após a igreja, entre à direita e siga sempre em frente por 7 quilômetros que você chegará ao Pico Agudo. Nos primeiros metros a estrada é asfaltada, passando a ser de terra em quase todo o percurso, com exceção de alguns trechos, onde é de blocos.

Quando cheguei lá já havia um pessoal preparando as asas delta para vôo. Fiquei algum tempo tirando fotografias e apreciando a paisagem. Uma dica: o pôr-do-sol visto deste local é incrível.

Saindo de lá, resolvi dar um “pulo” até a Estação de Trem Eugenio Lefèvre (construída em 1916) e ao Mirante Nossa Senhora Auxiliadora. Tirei mais algumas fotos e retornei para casa.

O prédio da estação é relativamente antigo, e está muito bem conservado. Lá dentro você encontra o Bolinho de Bacalhau e Cia, onde você pode saborear bons salgadinhos, inclusive o tal bolinho de bacalhau, que é uma delícia. Ainda dentro da estação tem o Empório da Serra, que é uma loja onde você encontrará mel e outros produtos regionais para comprar. O mais interessante, a estação funciona até hoje. Você pode fazer um passeio de trem até Campos do Jordão, que é muito legal.

O mirante Nossa Senhora Auxiliadora fica ao lado da estação e de lá você tem uma linda vista da região de Pindamonhangaba.

Embora ainda não tenha ido pessoalmente, me recomendaram o passeio até a Cachoeira do Lageado. Para quem gosta, existem também pesqueiros. Alguns hotéis / pousadas oferecem passeio em jipes 4X4 para os pontos turísticos da região.

Existem diversas opções de hospedagem e refeição em Santo Antonio do Pinhal, desde os mais simples até os mais sofisticados, todos de boa qualidade.

Minha opinião é de que Santo Antonio do Pinhal está se tornando uma boa opção em relação a Campos do Jordão, que está ficando muito lotado na época do inverno. É claro que não tem o mesmo “status”, mas é um lugar super “bacana”.
( Texto e fotos : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )