quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO

Desejo a todas as pessoas e especialmente aos irmãos motociclistas, um Feliz Ano Novo.

Que em 2010 possamos fazer mais passeios, conhecer mais pessoas, novos lugares, trocar a nossa moto por aquela outra mais legal que a gente já vem "namorando" há algum tempo, e mais, muito mais!

Abraços,

Will

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PASSEIO DE MOTO A MONTE VERDE / MG (15 NOV 2009)






Há alguns meses atrás, fiz um passeio de moto até São Francisco Xavier, um distrito da cidade de São José dos Campos (SP), na região da Serra da Mantiqueira, procurando por estradas de terra para passear. Encontrei uma estrada que ia na direção de Joanópolis (SP), mas não segui viagem, pois estava sem gasolina suficiente.

Na semana passada me lembrei novamente daquela ocasião e resolvi olhar no mapa para ver como chegar lá. No meio das minhas buscas, descobri que pela mesma estrada, poderia chegar até Monte Verde (MG).

Assim, comecei de manhã cedo a minha viagem em direção a São Francisco Xavier. Saindo de São José dos Campos (SP) pela estrada SP-50, segui em direção a Monteiro Lobato (SP) e de lá peguei a estrada Vereador Pedro David (SJC-150) para São Francisco Xavier. O dia não estava muito bom, mas decidi ir assim mesmo. A distância entre São José dos Campos e São Francisco Xavier, por este caminho, é de 55 quilômetros.

Chegando em São Francisco Xavier, parei no escritório de turismo para pegar algumas dicas e um mapa da região. O mapa dava a "dica" para pegar a Estrada Ezequiel Alves Graciano (SJC-214), que vai em direção a Joanópolis. Assim que você sai do centro de São Francisco Xavier, a estrada é pura terra. Antes de chegar a Joanópolis existem placas de indicação mostrando onde você deve entrar para chegar a Monte Verde. De São Francisco Xavier até Monte Verde são 53 quilômetros de distância. Você só voltará a ter estrada de asfalto, um pouco antes de chegar ao portal de entrada de Monte Verde, mas o asfalto tem tantos buracos, que a estrada de terra estava melhor.

A distância total entre São José dos Campos e Monte Verde, por este caminho, é de 108 quilômetros e o tempo de viagem beira 3 horas. A estrada de terra está em boas condições, mas tem alguns trechos em descida com muito pedregulho. Se não tomar cuidado você acaba caindo.

A história de Monte Verde começa com o Sr Grinberg, que em 1938, adquiriu terras na então região dos Campos do Jaguari, no município de Camanducaia (MG), para formação de uma fazenda. Com o passar dos anos, ele começou a ceder terras para que amigos construíssem suas casas em sua fazenda e assim se formou Monte Verde. Apenas uma curiosidade: o nome Grinberg, traduzido para o português significa MONTE VERDE.

Atualmente, Monte Verde é um distrito da cidade de Camamducaia (MG) e está a cerca de 1550 metros de altitude. Considerada a Suíça do Estado de Minas Gerais, seu recorde de temperatura negativa é -14 graus Celsius. É um lugar pequeno, mas muito legal.

A paisagem (e também o preço das coisas) de Monte Verde me lembrou muito Campos do Jordão (SP).

Monte Verde oferece várias opções para os turistas. Você pode alugar jipes, motos, quadriciclos e bicicletas para fazer passeios pelo local. Pode ainda fazer um vôo panorâmico pela região, fazer caminhadas por diversas trilhas nas montanhas e até patinar no gelo, em uma pista coberta.

A cidade oferece muitas opções para você comer, especialmente comidas típicas alemã, italiana e mineira. Não deixe de parar no restaurante Beija-Flor e pedir uma porção de pastéis de bacalhau e queijo. É simplesmente incrível.

Depois de almoçar, comprei algumas lembranças para levar para casa, dei umas voltas para conhecer a cidade, tirar fotos e peguei o caminho de volta. Na região de Joanópolis, começou o maior temporal. Parei para vestir minha roupa de chuva e segui viagem. Continuou a chover forte até a saída de Monteiro Lobato, depois a chuva parou.

O que mais me surpreendeu nesta viagem, foi a sinalização da estrada de terra. Existem placas de indicação (mesmo rústicas) por todo o caminho. Você não consegue se perder, mesmo que queira. Um detalhe importante: não é aconselhável levar pessoas na garupa nesta viagem.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

PASSEIO DE MOTO A SALESÓPOLIS / SP (02 NOV 2009)






No ano passado eu havia ido para Salesópolis (SP) visitar o Museu Usina e em outra ocasião este ano, no Carnarock que é uma festa de um grupo de motociclistas de lá: Lobos da Nascente e Lobas da Nascente.

Estava querendo dar mais uma olhada por Salesópolis, para ver o que tinha de interessante por lá, e é claro, conhecer a nascente do Rio Tietê, que das outras vezes não foi possível conhecer.

Saindo de São José dos Campos (SP), peguei a Rodovia dos Tamoios no sentido Caraguatatuba (SP), até o ponto ela se encontra com a Rodovia Carvalho Pinto, pegando esta última em direção a São Paulo. No trevo de entrada para Jacareí (SP), existe também uma entrada para Santa Branca (SP). Peguei a entrada para Santa Branca e segui pela Rodovia Nilo Máximo (SP-77). Passei por Santa Branca e pela mesma rodovia, cheguei até Salesópolis.

A rodovia SP-77, no trecho entre Jacareí e Santa Branca está bem ruim. No trecho entre Santa Branca e Salesópolis está em boa parte com asfalto novo, mas em alguns trechos existe só meia pista para se transitar, por causa da estrada estar desbarrancando de um dos lados.

Chegando em Salesópolis, fui na direção da Usina, mas no meio do caminho vi uma placa para um outro lugar chamado Aterrado. Resolvi ir até lá para ver o que tinha. Na verdade, quando cheguei lá o pessoal me disse que o local se chama Represa do Aterrado. Realmente, é uma pequena barragem que separa um monte de água dos dois lados. Fiquei lá alguns instantes, tirei fotos e continuei minha viagem em direção à Usina.

Para chegar na Usina, você pega uma estrada de terra com cerca de 10 quilômetros de extensão. Motos como a minha, no estilo "trail", passam sem problemas. Motos de outros estilos vão dar um pouco de trabalho para o piloto. Uma dica: atualmente, para entrar na Usina de terça à sexta-feira, você paga R$ 4,00 e aos sábados a entrada é gratuita.

No portão de entrada da usina havia uma placa dizendo que eles estão abertos de terça-feira a sábado e era segunda-feira. Está bom. O lugar eu já conhecia mesmo e não faltarão oportunidades para voltar lá.

Dei uma passada pelo centro da cidade, tirei umas fotos da Igreja Matriz e me pus a caminho da nascente do Rio Tietê. Para chegar lá, você pega a Rodovia SP-88 em direção a Paraibuna (SP), cujo asfalto está muito bom. Entre os quilômetros 107 e 108 existe uma entrada à direita, bem sinalizada, para a nascente do Rio Tietê. Você segue por mais seis quilômetros em estrada de terra e chega lá.

Para entrar na nascente você paga R$ 2,00 e existe uma pessoa bem no lugar onde nasce o Rio Tietê, para dar algumas explicações. Você pode fazer algumas trilhas pelo meio da mata, mas logo na entrada já é alertado por um cartaz indicando que cobras, enxames de abelhas, lagartos e lagartas são comuns pelo caminho. O local possui um pequeno museu, banheiros e água potável. Tudo muito limpo, organizado e bem cuidado.

A água na nascente é tão limpa, que ao fotografar a nascente e olhar a imagem, você tem a impressão que apenas fotografou pedras sobre a areia.

Fiquei algum tempo por lá e depois iniciei a viagem de volta para casa.

Embora não tenha visitado a Usina Museu desta vez, eu já a conhecia e é um passeio que vale a pena fazer. Existe um guia especializado que sempre acompanha os visitantes, contando toda a história do lugar. Em um mini-laboratório no local, o visitante pode fazer algumas experiências científicas simples, que envolvem energia e magnetismo (para crianças é bem interessante). Você sobe uma escadaria até onde ficam as comportas e pode apreciar a vista ou tirar lindas fotos. As quedas d'água são muito bonitas. Depois visita a "casa de máquinas" onde poderá ver uma antiga turbina, que funciona até hoje. O local possui banheiros, água potável, é limpo e muito bem cuidado. Você pode comprar algumas lembranças em uma "lojinha" dentro da própria usina.

Se quiser fazer uma refeição, saindo de Salesópolis pela estrada SP-88 em direção a Paraibuna, existe um restaurante bastante concorrido chamado Nhá Luz. O local é simples, mas a comida é muito boa.

Um pouco mais a frente tem também a lanchonete e sorveteria Cachoeira da Porteira Preta (sede de um motoclube local), lugar legal e muito popular. Aproveite para tomar um banho nas cachoeiras.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

domingo, 1 de novembro de 2009

PASSEIO DE MOTO A MONTEIRO LOBATO / SP (01 NOV 2009)



O dia começou com o céu limpo e um sol muito bonito.

Havia planejado uma viagem até Guararema (SP). Nem chegamos a rodar 1 quilômetro sequer e tivemos um imprevisto. Guararema ficaria para outro dia.

Mudados os planos. Eu e os amigos Raul e Paula seguimos para Monteiro Lobato (SP) para almoçarmos lá.

O Raul disse que conhecia um caminho diferente para chegar em Monteiro Lobato e concordamos em fazê-lo. Saindo de São José dos Campos, indo pela estrada em direção ao clube Luso-Brasileiro, passamos a entrada do mesmo e continuamos por uma estrada de terra até chegar em uma rotatória, já na cidade de Caçapava. Nesta rotatória, existem diversas placas de indicação. À esquerda, uma estrada para Monteiro Lobato. Inicialmente ela é asfaltada e é de mão dupla, depois, começa a estreitar e temos passagem somente para um veículo. Finalmente, o asfalto acaba e se transforma em uma estrada de terra até quase as proximidades de Monteiro Lobato, quando voltamos a ter asfalto e pista de mão dupla. A estrada termina bem na entrada da cidade de Monteiro Lobato, em frente à Delegacia de Polícia.

A paisagem pelo caminho é muito bonita. Em um trecho de terra, estávamos no alto do morro, cercados pela floresta, quando ouvi um forte barulho de água e olhei para baixo. Uma cachoeira muito legal. Paramos as motos na beira da estrada e descemos o morro. Não sei como a cachoeira se chama, mas o local é muito bonito. Olhando ao redor, pudemos ver que a cachoeira começava muito antes de onde estávamos e ia muito mais adiante. Depois de tirarmos algumas fotos, subimos o morro de volta e seguimos viagem.

A Aldeia do Buquira, acabou se transformando no "Patrimônio da Freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Buquira" por volta de 1854. Em 1880 transforma-se no município de Buquira. Em 1948 o nome do município mudou para Monteiro Lobato, em homenagem ao escritor José Bento Monteiro Lobato, que morou em uma fazenda da região e onde escreveu alguns livros. A cidade conta com quase 4000 habiantes e suas principais atividades econômicas são o turismo, o artesanato e a agropecuária.

Chegamos ao centro da cidade por volta das 13:50 horas. Por sugestão da Paula, fomos almoçar no restaurante Tia Nastácia, localizado na Praça Comendador Freire. Como o restaurante estava lotado e havia uma lista de espera razoável para a mesa, resolvi ir até o outro lado da praça, na Torteria e Café Sabor Da Terra, comer um pedaço de torta e tomar um refrigerante. Embora não seja apreciador de frango, o pedaço de torta de frango com catupiry que eu comi estava uma delícia.

Voltei para o restaurante e depois de aguardarmos um bom tempo, conseguimos uma mesa. O restaurante é bastante concorrido, e com toda razão. A comida que eles servem é excelente e a quantidade de cada porção é capaz de satisfazer até os apetites mais vorazes.

Terminado o almoço, retornamos a São José dos Campos (SP) pela estrada SP-50.

Na minha percepção, Monteiro Lobato é um local adequado para ir passar um fim de semana ou mesmo umas férias sossegado. O ambiente da "roça" aliado à paisagem da montanha e às cachoeiras do local, tornam sua estadia perfeita.

Quando for a Monteiro Lobato, não deixe de fazer uma refeição no restaurante Tia Nastácia, ou tomar um café com torta no Sabor da Terra. Vale a pena.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

sábado, 31 de outubro de 2009

PASSEIO DE MOTO A GONÇALVES / MG (31 OUT 2009)






Findo meu passeio até Paraisópolis (MG) comecei minha viagem de retorno para São José dos Campos (SP). No caminho, vi uma entrada à direita para uma cidade chamada Gonçalves (MG) e que ficava somente a 13 quilômetros de distância de onde eu estava.

Resolvi entrar pela estrada para ver o que tinha por lá, e valeu a pena.

Localizado a cerca de 1350 metros de altitude, o município de Gonçalves está no topo da Serra da Mantiqueira.

A história da cidade começa por volta de 1878, com a doação de terras para a construção de uma capela, que depois acabou sendo mudada de local. Em 1909, o Capitão Antonio Carlos elevou Gonçalves a Distrito de Paz, trazendo ainda a agência dos Correios e o cartório de Registro Civil. Lavrou também em ata a fundação da Lira Nossa Senhora das Dores, existente até os dias de hoje. Em dezembro de 1962 tornou-se município.

Com pouco mais de 4000 habitantes, a cidade é minúscula, mas a paisagem do local é magnífica! No inverno, me disseram que a temperatura chega a -7 graus celsius.

Na parte turística, você pode fazer caminhadas ecológicas pelos picos e cachoeiras, além de tirar lindas fotos.

No centro da cidade existem alguns bons restaurantes, é claro, com comida típica da região.

Não deixe de dar uma passada nos bares: Café com Verso, Bar do Marcelo, Café Patchwork da Meméia. Três ambientes que na minha percepção, são bem diferentes, mas são muito legais.

Como já estava terminando o dia, resolvi encerrar em definitivo os passeios. O retorno a São José dos Campos foi bem tranqüilo.

Para amanhã (01/11/2009), estou pretendendo fazer um passeio até Guararema (SP). Será que o tempo vai continuar bom?
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

PASSEIO DE MOTO A PARAISÓPOLIS / MG (31 OUT 2009)






Com o intuito de continuar conhecendo as cidades do Circuito de Serras Verdes do Sul de Minas Gerais, iniciei logo depois do almoço, uma viagem até Paraisópolis (MG).

Saindo de São José dos Campos (SP), peguei a estrada SP-50 que leva até a Santo Antonio do Pinhal (SP). Em um trevo, antes de chegar à esta última cidade, existe uma rotária onde se pode pegar a estrada SP-42 que vai em direção a São Bento do Sapucaí (SP). Já entrando no estado de Minas Gerais, esta estrada se transforma na MG-173.

Paraisópolis fica um pouco depois de São Bento do Sapucaí, cerca de 30 quilômetros, aproximadamente. Acelere pouco durante a pilotagem e "curta" a viagem, pois a paisagem pelo caminho é muito bonita.

O povoado de São José das Formigas, teve seu nome mudado em 1850 para São José do Paraíso, quando da construção da paróquia. A partir de 1912 passou a se chamar Paraisópolis. Um de seus pontos turísticos mais conhecidos é o Pico do Machadão, usado também para a prática do vôo livre. Existem outros pontos de interesse histórico. Com uma população de cerca de 20000 pessoas, é uma cidade bastante pacata.

No centro da cidade, existem várias opções de bares e restaurantes. A antiga estação de trem abriga hoje o Centro Cultural Amílcar de Castro, com obras deste artista, o mais ilustre cidadão de Paraisópolis.

Você encontrará na cidade, a deliciosa comida típica mineira.

Não tive tempo para ir desta vez, mas existe também o Parque Ecológico Brejo Grande e a Cachoeira dos Henriques (ou dos Martins).

Vale a pena fazer uma caminhada pelo centro da cidade para conhecer um pouco do local.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PASSEIO DE MOTO A CAMPOS DO JORDÃO / SP (16 OUT 2009)






Já fazia algum tempo que não ia para Campos do Jordão e estava sempre me prometendo ir de moto, para poder curtir mais a estrada.

Como estou de férias, resolvi fazer o passeio hoje. O tempo estava razoavelmente bom, e iniciei a viagem. Saindo de São Jose dos Campos (SP), optei ir pela estrada velha SP-50, depois seguindo pela SP-42, indo até São Bento do Sapucaí (SP) e a partir de lá, Campos do Jordão (SP). Muita atenção na SP-50, pois a estrada está em péssimas condições. A SP-42 não está muito melhor que a SP-50.

Logo após a divisa entre São Bento do Sapucaí e Campos do Jordão existe uma entrada para uma estrada de terra de 4 quilômetros de extensão que vai dar em uma entrada de uma trilha para a Pedra do Baú. Um pouco antes de chegar nesta entrada, existe um mirante onde você pode ver toda a região de lá de cima. Muito bonito.

Parei no mirante para tirar algumas fotos e continuei viagem até Campos do Jordão.

A história da região de Campos do Jordão começou por volta de 1771 quando foi fundada a Fazenda Bom Sucesso, que no século XIX foi hipotecada para o Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, que chamou-a de Fazenda Natal e futuramente se chamaria Campos do Jordão (apelidada de Suíça Brasileira). Sua vocação para o turismo já havia percebida desde 1940. Em função de seu clima e da pureza de seu ar, Campos do Jordão é conhecida também por ter permitido a cura de doenças pulmonares em inúmeras pessoas. A cidade tem hoje cerca de 48000 habitantes. Atualmente, você encontra em Campos do Jordão, excelentes hotéis, restaurantes, lojas, enfim, todas as facilidades que uma cidade com vocação turística pode oferecer. Durante os meses de inverno a cidade fica completamente tomada por turistas que também vão para assistir ao famoso Festival de Inverno de Campos do Jordão. Não deixe de conhecer as lojas que vendem malhas produzidas no local.

Cheguei em Campos do Jordão por volta de meio-dia. Dei uma boa volta pela cidade e como sempre faço quando vou lá, paro na Casa do Pão de Queijo para comer alguma coisa. Os produtos deles são muito bem feitos e a higiene, perfeita. Recomendo um sanduíche de queijo mineiro que é uma delícia, e é claro, o pão de queijo que está sempre quentinho. Como não queria almoçar, o lanche caiu muito bem.

Fiquei algum tempo descansando, depois fui rodar mais um pouco na cidade e tirar mais fotos.

Como o dia já estava acabando, tomei o caminho de volta para casa.

Campos do Jordão tem um monte de coisas para fazer, locais bonitos para se visitar, passeios de trem, de bonde, de cavalo, esportes radicais e ecoturismo. Você pode conhecer também o Morro do Elefante, andar no teleférico, etc. Vale lembrar que o custo das coisas por lá é um pouco elevado, portanto, sempre vá preparado (financeiramente). Consulte antes pela internet, as atividades que você irá fazer, para saber se localizar na cidade.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PASSEIO DE MOTO A IGARATÁ / SP (14 OUT 2009)






Em meus passeios, às vezes encontro estradas que não conheço e algumas vezes resolvo segui-las para ver onde vão dar.

No dia 12/09/2009, quando fui até a Represa do Jaguari, em São José dos Campos, passei por uma estrada de terra que não conhecia, mas não entrei nela. Alguns dias depois, resolvi olhar em um mapa na Internet para localizar a tal estrada e ver onde ela iria chegar... Igaratá.

Legal! Fazia muitos anos que não ia a Igaratá. Sei como chegar lá pela estrada normal (de asfalto), mas chegar lá seguindo estradas de terra seria uma boa aventura... E foi!

No dia 12/10/2009, feriado, enchi o tanque da moto e me pus a caminho, seguindo a Estrada do Bairro Bonsucesso em São José dos Campos (SP). Pelo que havia visto no mapa, eu tinha mais ou menos uma noção de qual direção seguir e ainda parecia ser bem perto.

No meio do caminho, o tempo fechou e começou uma ventania danada. Em poucos minutos, caiu o maior temporal. Subi com a moto e tudo num ponto de ônibus coberto, vesti minha roupa de chuva e voltei para casa. Sairia dez dias de férias a partir do dia seguinte e com certeza voltaria em breve para lá.

Assim, no dia 14/10/2009 debaixo do sol de meio-dia me pus a caminho de Igaratá.

Olhei o mostrador de combustível da moto e me pareceu que havia combustível suficiente para chegar a um lugar que nem sabia a que distância ficava (o que estou fazendo?).

Dois dias antes, enquanto estava escondido embaixo do ponto de ônibus durante a chuva, eu aproveitei que um cara parou uma caminhonete e perguntei qual estrada deveria pegar para Igaratá. Ele me mostrou e vi que se eu fosse seguir o que vi no mapa, eu estaria indo em outra direção.

Tendo mais ou menos uma noção de que estrada pegar, segui em frente. O problema é que a estrada não terminava! Segui em frente por mais tempo e não chegava a lugar nenhum. Mais um pouco, encontrei um cara em um trator que estava revirando toda a estrada, desenterrando um monte de pedregulhos (eu quase caí várias vezes por causa deles) e perguntei a direção. Estava indo na direção certa.

E o combustível? Ops! Tive que decidir se seguiria em frente ou retornaria. Como no mapa parecia que Igaratá estava perto eu resolvi ir em frente. Abasteceria quando chegasse lá.

Continuei andando, e nada! Encontrei com um outro cara pela estrada e perguntei que caminho tomar. Ele me explicou um monte de coisas. O que eu entendi: duas fazendas, ponte, “calipeiro” e esquerda. Ótimo! Já tenho uma ótima noção do que fazer e para onde ir (o que estou fazendo?). Perguntei quantos quilômetros ainda faltavam... Ele disse mais ou menos uns vinte e três. Olhei o marcador de combustível... Nem te conto!

Até que a orientação que recebi estava correta. Só a distância parecia estar errada... Para menos. Atravessei fazendas (enormes), estrada completamente tomada por lama, lagoa, floresta de eucaliptos (o tal “calipeiro”). Depois de ter me perdido em uma das fazendas e dentro da floresta de eucaliptos, acabei encontrando uma pessoa trabalhando ao lado de uma cerca. Perguntei onde ficava Igaratá. Ele apontou para umas casas em cima de um morro lá longe (pelo menos, se tivesse que empurrar a moto, já sabia onde tinha gasolina).

Ainda com um pouco de combustível na moto, consegui chegar lá. Dei uma volta pelo lugar para ver o que tinha, parei em alguns lugares para tirar umas fotos e tomar alguma coisa.

Igaratá surgiu ao redor da Capela de Nossa Senhora do Patrocínio. Chegou a ser chamada de Patrocínio de Santa Isabel, pois ficava inicialmente em terras de Santa Isabel. Já emancipada como município, Igaratá passou por momentos difíceis, quando houve a decisão de se construir a Represa do Jaguari, que inundaria boa parte da cidade. Seus moradores decidiram transferir suas residências para as partes mais altas do município.

Com uma população de pouco mais de 8000 habitantes, Igaratá vive essencialmente da agropecuária e do turismo. A região atrai muitos turistas em função da represa, da beleza e da tranqüilidade do local. É possível fazer passeios de barcos pela represa, que diga-se de passagem, são muito legais.

Embora estivesse de férias do serviço, tinha aula no fim da tarde. Encerrei o passeio, abasteci a moto e comecei o retorno. Será que eu conseguiria voltar pelo mesmo caminho? Na ida, eu tinha entrado duas vezes por lugares errados, mas agora estava com o tanque cheio, pelo menos poderia tentar. Felizmente, o retorno foi tranqüilo.

Minha displicência em cuidar do abastecimento da moto não causou grandes problemas, no entanto, tive uma tarde de boas “emoções”. Independente de qualquer coisa, a paisagem pelo caminho é simplesmente magnífica. Se você tem uma moto que lhe permite encarar uma estrada de terra sem muitos problemas, não pode perder o passeio (mesmo que não consiga chegar a Igaratá rsrsrsrsrs).

Você sabe aquele lugar que chamam de “fim do mundo”? Eu conheço muitos, e um deles fica no meio de uma floresta de eucaliptos lá perto de Igaratá. Só não me peça para ensinar o caminho, pois não sei se vou conseguir.

Brincadeiras a parte, Igaratá é uma cidade que me pareceu ser bem pacata. Sinceramente, tirando a parte turística (que vale muito a pena), a represa, etc, não vi muito mais o que se fazer por lá. De qualquer forma, a cidade é legal, e vale o passeio!
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

sábado, 26 de setembro de 2009

HÁ UM ANO ATRÁS NA GRÉCIA






Exatamente há um ano atrás estava de férias, na Grécia, e um dos lugares que conheci foi a ilha de Mykonos.

Assim como as outras Ilhas Cíclades por onde passei, Mykonos é um deserto de pedras, contudo, suas praias são magníficas.

Segundo me disseram, o nome Mykonos originou-se do nome do filho do rei da Ilha de Delos. Na mitologia grega, Mykonos está ligada à lenda de Hercules e sua luta com os gigantes. Após matar os gigantes, ele arremessou-os para bem longe. Eles caíram em uma ilha onde se petrificaram e formaram grandes pedras ou montanhas. Mitologia à parte, Mykonos tem uma área de aproximadamente 85 Km quadrados e cerca de 5500 habitantes.

A Grécia é um lugar onde você vai encontrar uma quantidade enorme de motociclistas, sobretudo em Atenas, onde o trânsito é simplesmente caótico.

Alugar uma moto ou um quadriciclo é muito fácil, principalmente nas ilhas. Em Mykonos, se você quer conhecer alguma coisa, esteja preparado para alugar um carro (vi poucos para alugar), ou alugar uma moto (vi muitas para alugar) ou andar de ônibus.

No pequeno centro da cidade, tem muitas coisas para ver, mas a praia é uma droga. As demais praias estão a alguns quilômetros de distância.

A coisa funciona mais ou menos assim: você quer ir a uma praia, então segue cerca de 15 Km por uma estrada e chega lá. Quer ir para outra praia, faz todo o caminho de volta, pega outra estrada, anda cerca de 20 Km e chega em outra praia. Quer ir para outra praia? Bom, você já sabe como fazer... Cada estrada vai dar em uma praia diferente.

Aluguei um quadriciclo e com esta história toda de "vai e vem", rodei mais de 300 quilômetros em um único dia, numa ilha minúscula. Contudo, valeu a pena! Conheci lugares muito legais.

Visitei: Baía de Korfos, Praia Agios Ioannis, Praia Psarou, Praia Platis Gialos, Praia Agios Stefanos, Praia Houlakia, Praia Ftelia, Monastério Panagia Paraportiani (construção de 1542), Praia Elia e a Praia Agrari (para mim, a melhor de todas). Infelizmente não deu para visitar mais nada. As praias são muito bonitas, mas a água é extremamente gelada, pelo menos na época que fui (última semana do verão). O vento também estava incessante e relativamente frio.

A maioria dos restaurantes são simples, mas são bem limpos, aliás, pensando bem, não me lembro de ter visto nada de muito sofisticado em Mykonos. A comida é de excelente qualidade, contudo, o preço da refeição em Mykonos é bastante salgado. Se você gosta de frutos do mar, não deixe de comer um camarão na brasa que eles fazem lá. É demais!

Na parte de hospedagem, existem hotéis de todos os níveis. Fique muito atento a isto. Eu tive sorte no hotel onde me hospedei.

Não ligue se alguns gregos não tiverem muita paciência com você. Eles não têm nem com eles mesmos. Quando descobrem que você é brasileiro, o tratamento melhora bastante. Por todos os lugares por onde passei conheci pessoas super simpáticas e agradáveis. Elas adoram conversar e contar coisas. Aproveite a oportunidade para conhecer mais sobre a história e cultura local.

Esteja preparado também para uma outra situação: para algumas pessoas do comércio você pergunta "Do you speak english?"; elas vão responder "Yes!". Contudo, todo inglês que elas sabem falar está restrito ao "Yes" que já lhe responderam. Nesta hora, aponte o que você quer, pergunte o preço (isto eles sabem responder muito bem em inglês) e divirta-se. Com certeza sua viagem será uma das maiores aventuras que você já viveu na vida.

Para ir para Mykonos, sugiro que você pegue um "fast ferry-boat ou high-speed vessel" no porto de Piraeus em Atenas (viagem entre 2 ou 3 horas e passagem por volta de 50 Euros) ou um avião (viagem de no máximo 30 minutos e passagem por volta de 100 Euros). Evite os "ferry-boats" comuns (viagem de pelo menos 5 horas). Existe uma companhia chamada Hellenic Seaways que possui barcos super rápidos. Viajei com eles em um catamarã de alta velocidade chamado Flyingcat 4, entre as ilhas de Mykonos e Santorini. Super rápido mesmo!

O passeio na Grécia é diferente - vale a pena. E a aventura... Nem te conto!

Se quiser ver mais fotos da Grécia, visite meus álbuns:

* Atenas

* Mykonos

* Santorini

( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

domingo, 20 de setembro de 2009

PASSEIO DE MOTO A SÃO BENTO DO SAPUCAÍ / SP (20 SET 2009)





Desde a última vez que havia ido até São Bento do Sapucaí (SP), eu estava querendo subir até o topo da Pedra do Baú.

Convidei o pessoal da empresa que trabalho para ir, e meu colega Edilon combinou em ir comigo até lá no domingo.

Saímos de São José dos Campos (SP) por volta das 09:30 da manhã e chegamos nas proximidades da Pedra do Baú, até onde foi possível seguir de moto, as 11:30.

Começamos a subir a pé, em direção à Pedra do Baú. Alcançamos os "pés" da montanha por volta das 12:30 horas. Não foi possível continuar pois infelizmente meu condicionamento físico não estava adequado para a atividade, assim como o sol estava muito forte naquele momento.

Notamos também que fazer a subida de uma só vez não seria muito fácil. Seria bom fazer uma etapa, parar para descansar um tempo, e depois fazer outra etapa. Vale lembrar que é bom levar água e alguma coisa para comer pelo caminho, como por exemplo chocolate ou barra de cereal.

Decidimos encerrar a caminhada, voltando para o local onde deixamos nossas motos estacionadas.

Retornaríamos outro dia, mais cedo, quando o sol não estivesse tão forte, para tentarmos novamente a subida.

Ao lado da Pedra do Baú, onde deixamos nossas motos estacionadas, existe um restaurante muito legal chamado Restaurante da Pedra do Baú. Ele possui uma área externa, como se fosse uma varanda, com mesas com guarda-sóis. A vista é super legal. A comida é caseira, muito bem feita e o preço é excelente. O lugar é bem disputado por famílias que vão até lá almoçar em fins de semana.

Nos sentamos ali mesmo para comer alguma coisa. Depois seguimos até a divisa com a cidade de Campos do Jordão (SP), e encontramos outra entrada de acesso para a Pedra do Baú. Não chegamos a entrar na estrada, que era de terra. Resolvemos encerrar o passeio por aí.

Chegamos a São José dos Campos por volta das 17:00 horas.

Para quem gosta de fazer caminhada e está acostumado a isto, o programa é bem legal. Mesmo para quem não gosta de caminhada, um almoço no Restaurante Pedra do Baú já vale a viagem.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

sábado, 12 de setembro de 2009

PASSEIO DE MOTO ATÉ A REPRESA DO JAGUARI - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP (12 SET 2009)





Já fazia um bom tempo que eu estava querendo dar umas voltas lá pela represa do Jaguari, em são José dos Campos (SP). Na semana passada tentei ir para lá, mas estava chovendo, então desisti.

Hoje à tarde estava fazendo sol. Peguei minhas coisas, abasteci a moto e me pus a caminho. Para chegar na represa do Jaguari existem várias opções.

Comecei a seguir um caminho que você pega a partir da estrada que vai para a Fábrica da Petybon em São José dos Campos. Logo após uma ponte que existe sobre um córrego, você pega uma estrada de terra à direita e segue em frente. Mais adiante existe uma bifurcação. Qualquer um dos lados vai dar na represa.

Me mantendo na estrada da direita, observei um outro acesso que já havia notado outras vezes, mas nunca havia entrado. Resolvi entrar.

Andei alguns quilômetros e de repente encontro uma estrada asfaltada, estreita, de mão dupla, mas com as condições do asfalto muito boas. Depois descobri que a tal estrada vai dar em um bairro chamado Bonsucesso e pelo caminho, é possível encontrar alguns bares e restaurantes na beira da represa.

Parei várias vezes para admirar a paisagem e tirar algumas fotos. Continuei andando, passei por fazendas, plantações de eucaliptos e a estrada não acabava! Infelizmente a gasolina estava acabando e como não havia visto nenhum posto de gasolina pelas redondezas, resolvi voltar.

No caminho de volta, resolvi seguir a estrada do bairro Bonsucesso até o seu início. Acabei chegando em uma travessa da avenida Audemo Veneziani, no bairro Alto da Ponte.

Uma dica muito fácil para quem quer pegar a estrada do bairro do Bonsucesso e chegar até a represa:

1-) Ir até o bairro Alto da Ponte e pegar a Avenida Audemo Veneziani, indo no sentido bairro.

2-) Em uma esquina tem um bar chamado BAR DO TONHÃO e um semáforo no cruzamento com a Rua da Independência. Passe o cruzamento, vire na próxima rua à esquerda e vá até o fim da dela.

3-) No final da rua vire à direita e siga sempre em frente, você já está na estrada que vai para o bairro Bonsucesso e para a represa.

Bons passeios!
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

PASSEIO DE MOTO A SÃO BENTO DO SAPUCAÍ / SP ( 07 SET 2009)






Feriado de 07 de Setembro e dia inteiro livre.

No dia anterior eu quis fazer um passeio de moto até a Represa do Jaguari em Jacareí (SP), mas choveu o dia inteiro. Desisti.

Hoje logo cedo, apesar da neblina, vi que iria fazer sol. Queria ir além da última viagem que fiz, seguindo na rodovia MG-173, depois de Sapucaí Mirim (MG).

Saindo de São José dos Campos (SP), peguei a "esburacada" rodovia SP-50, passei por Monteiro Lobato (SP) e antes de chegar em Santo Antonio do Pinhal (SP), em uma rotatória, virei à esquerda e peguei a rodovia SP-42.

Esta estrada é esquisita mesmo, começa como SP-42, depois vira MG-173 na altura de Sapucaí Mirim e vira SP-42 novamente em São Bento do Sapucaí (SP).

São Bento do Sapucaí (SP) começou a surgir entre os anos de 1820 a 1822. O povoado foi elevado à condição de freguesia em 1832, a vila em 1858 e a cidade em 1876, quando seu nome deixou de ser São Bento do Mirim para ser São Bento do Sapucaí.

Contando hoje com pouco mais de 10.000 habitnates, São Bento do Sapucaí tem como principais atividades econômicas a agropecuária, o artesanato e o turismo.

Na entrada da cidade existe um pequeno portal, simples, mas bem cuidado.

A principal atração de São Bento do Sapucaí é sem dúvida a Pedra do Baú, com cerca de 340 metros de altura. Para chegar até lá, você deve pegar uma estrada que pode ser facilmente encontrada a partir da praça da Igreja do Rosário, à direita. A estrada, apesar de ser estreita, está em condições bem razoáveis e por todo o caminho existem indicações do local. Ao sair da estrada para pegar o acesso à Pedra do Baú, existem alguns trechos de terra.

A vista do local é muito legal. Em um dos pontos de acesso à Pedra do Baú, existe um bom restaurante.

Aliás, a cidade possui vários restaurantes bem legais. A infra-estrutura para o turista é boa. Se você deseja passar alguns dias por lá, hotéis e pousadas não vão faltar.

Depois de sair da Pedra do Baú, andei pelos arredores para ver se encontrava algumas cachoeiras. Encontrei a Cachoeira do Toldi, com mais de 70 metros de quedas, mas ela está localizada em uma propriedade particular e não foi possível chegar perto. Foto, só de longe usando o zoom da máquina fotográfica. Tentei chegar também na Cachoeira dos Amores, mas já estava na hora de retornar.

O passeio vale a pena. Na cidade você irá encontrar pessoas de todas as "tribos": adeptos do "trekking", ciclistas, motociclistas, alpinistas, etc.

Não deixe de visitar a Igreja Matriz, a Igreja do Rosário e o Bairro do Quilombo. Existem outros lugares interessantes dos quais ouvi falar, mas não cheguei a visitá-los. Ficam para a próxima vez.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )