sábado, 26 de setembro de 2009

HÁ UM ANO ATRÁS NA GRÉCIA






Exatamente há um ano atrás estava de férias, na Grécia, e um dos lugares que conheci foi a ilha de Mykonos.

Assim como as outras Ilhas Cíclades por onde passei, Mykonos é um deserto de pedras, contudo, suas praias são magníficas.

Segundo me disseram, o nome Mykonos originou-se do nome do filho do rei da Ilha de Delos. Na mitologia grega, Mykonos está ligada à lenda de Hercules e sua luta com os gigantes. Após matar os gigantes, ele arremessou-os para bem longe. Eles caíram em uma ilha onde se petrificaram e formaram grandes pedras ou montanhas. Mitologia à parte, Mykonos tem uma área de aproximadamente 85 Km quadrados e cerca de 5500 habitantes.

A Grécia é um lugar onde você vai encontrar uma quantidade enorme de motociclistas, sobretudo em Atenas, onde o trânsito é simplesmente caótico.

Alugar uma moto ou um quadriciclo é muito fácil, principalmente nas ilhas. Em Mykonos, se você quer conhecer alguma coisa, esteja preparado para alugar um carro (vi poucos para alugar), ou alugar uma moto (vi muitas para alugar) ou andar de ônibus.

No pequeno centro da cidade, tem muitas coisas para ver, mas a praia é uma droga. As demais praias estão a alguns quilômetros de distância.

A coisa funciona mais ou menos assim: você quer ir a uma praia, então segue cerca de 15 Km por uma estrada e chega lá. Quer ir para outra praia, faz todo o caminho de volta, pega outra estrada, anda cerca de 20 Km e chega em outra praia. Quer ir para outra praia? Bom, você já sabe como fazer... Cada estrada vai dar em uma praia diferente.

Aluguei um quadriciclo e com esta história toda de "vai e vem", rodei mais de 300 quilômetros em um único dia, numa ilha minúscula. Contudo, valeu a pena! Conheci lugares muito legais.

Visitei: Baía de Korfos, Praia Agios Ioannis, Praia Psarou, Praia Platis Gialos, Praia Agios Stefanos, Praia Houlakia, Praia Ftelia, Monastério Panagia Paraportiani (construção de 1542), Praia Elia e a Praia Agrari (para mim, a melhor de todas). Infelizmente não deu para visitar mais nada. As praias são muito bonitas, mas a água é extremamente gelada, pelo menos na época que fui (última semana do verão). O vento também estava incessante e relativamente frio.

A maioria dos restaurantes são simples, mas são bem limpos, aliás, pensando bem, não me lembro de ter visto nada de muito sofisticado em Mykonos. A comida é de excelente qualidade, contudo, o preço da refeição em Mykonos é bastante salgado. Se você gosta de frutos do mar, não deixe de comer um camarão na brasa que eles fazem lá. É demais!

Na parte de hospedagem, existem hotéis de todos os níveis. Fique muito atento a isto. Eu tive sorte no hotel onde me hospedei.

Não ligue se alguns gregos não tiverem muita paciência com você. Eles não têm nem com eles mesmos. Quando descobrem que você é brasileiro, o tratamento melhora bastante. Por todos os lugares por onde passei conheci pessoas super simpáticas e agradáveis. Elas adoram conversar e contar coisas. Aproveite a oportunidade para conhecer mais sobre a história e cultura local.

Esteja preparado também para uma outra situação: para algumas pessoas do comércio você pergunta "Do you speak english?"; elas vão responder "Yes!". Contudo, todo inglês que elas sabem falar está restrito ao "Yes" que já lhe responderam. Nesta hora, aponte o que você quer, pergunte o preço (isto eles sabem responder muito bem em inglês) e divirta-se. Com certeza sua viagem será uma das maiores aventuras que você já viveu na vida.

Para ir para Mykonos, sugiro que você pegue um "fast ferry-boat ou high-speed vessel" no porto de Piraeus em Atenas (viagem entre 2 ou 3 horas e passagem por volta de 50 Euros) ou um avião (viagem de no máximo 30 minutos e passagem por volta de 100 Euros). Evite os "ferry-boats" comuns (viagem de pelo menos 5 horas). Existe uma companhia chamada Hellenic Seaways que possui barcos super rápidos. Viajei com eles em um catamarã de alta velocidade chamado Flyingcat 4, entre as ilhas de Mykonos e Santorini. Super rápido mesmo!

O passeio na Grécia é diferente - vale a pena. E a aventura... Nem te conto!

Se quiser ver mais fotos da Grécia, visite meus álbuns:

* Atenas

* Mykonos

* Santorini

( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

domingo, 20 de setembro de 2009

PASSEIO DE MOTO A SÃO BENTO DO SAPUCAÍ / SP (20 SET 2009)





Desde a última vez que havia ido até São Bento do Sapucaí (SP), eu estava querendo subir até o topo da Pedra do Baú.

Convidei o pessoal da empresa que trabalho para ir, e meu colega Edilon combinou em ir comigo até lá no domingo.

Saímos de São José dos Campos (SP) por volta das 09:30 da manhã e chegamos nas proximidades da Pedra do Baú, até onde foi possível seguir de moto, as 11:30.

Começamos a subir a pé, em direção à Pedra do Baú. Alcançamos os "pés" da montanha por volta das 12:30 horas. Não foi possível continuar pois infelizmente meu condicionamento físico não estava adequado para a atividade, assim como o sol estava muito forte naquele momento.

Notamos também que fazer a subida de uma só vez não seria muito fácil. Seria bom fazer uma etapa, parar para descansar um tempo, e depois fazer outra etapa. Vale lembrar que é bom levar água e alguma coisa para comer pelo caminho, como por exemplo chocolate ou barra de cereal.

Decidimos encerrar a caminhada, voltando para o local onde deixamos nossas motos estacionadas.

Retornaríamos outro dia, mais cedo, quando o sol não estivesse tão forte, para tentarmos novamente a subida.

Ao lado da Pedra do Baú, onde deixamos nossas motos estacionadas, existe um restaurante muito legal chamado Restaurante da Pedra do Baú. Ele possui uma área externa, como se fosse uma varanda, com mesas com guarda-sóis. A vista é super legal. A comida é caseira, muito bem feita e o preço é excelente. O lugar é bem disputado por famílias que vão até lá almoçar em fins de semana.

Nos sentamos ali mesmo para comer alguma coisa. Depois seguimos até a divisa com a cidade de Campos do Jordão (SP), e encontramos outra entrada de acesso para a Pedra do Baú. Não chegamos a entrar na estrada, que era de terra. Resolvemos encerrar o passeio por aí.

Chegamos a São José dos Campos por volta das 17:00 horas.

Para quem gosta de fazer caminhada e está acostumado a isto, o programa é bem legal. Mesmo para quem não gosta de caminhada, um almoço no Restaurante Pedra do Baú já vale a viagem.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

sábado, 12 de setembro de 2009

PASSEIO DE MOTO ATÉ A REPRESA DO JAGUARI - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP (12 SET 2009)





Já fazia um bom tempo que eu estava querendo dar umas voltas lá pela represa do Jaguari, em são José dos Campos (SP). Na semana passada tentei ir para lá, mas estava chovendo, então desisti.

Hoje à tarde estava fazendo sol. Peguei minhas coisas, abasteci a moto e me pus a caminho. Para chegar na represa do Jaguari existem várias opções.

Comecei a seguir um caminho que você pega a partir da estrada que vai para a Fábrica da Petybon em São José dos Campos. Logo após uma ponte que existe sobre um córrego, você pega uma estrada de terra à direita e segue em frente. Mais adiante existe uma bifurcação. Qualquer um dos lados vai dar na represa.

Me mantendo na estrada da direita, observei um outro acesso que já havia notado outras vezes, mas nunca havia entrado. Resolvi entrar.

Andei alguns quilômetros e de repente encontro uma estrada asfaltada, estreita, de mão dupla, mas com as condições do asfalto muito boas. Depois descobri que a tal estrada vai dar em um bairro chamado Bonsucesso e pelo caminho, é possível encontrar alguns bares e restaurantes na beira da represa.

Parei várias vezes para admirar a paisagem e tirar algumas fotos. Continuei andando, passei por fazendas, plantações de eucaliptos e a estrada não acabava! Infelizmente a gasolina estava acabando e como não havia visto nenhum posto de gasolina pelas redondezas, resolvi voltar.

No caminho de volta, resolvi seguir a estrada do bairro Bonsucesso até o seu início. Acabei chegando em uma travessa da avenida Audemo Veneziani, no bairro Alto da Ponte.

Uma dica muito fácil para quem quer pegar a estrada do bairro do Bonsucesso e chegar até a represa:

1-) Ir até o bairro Alto da Ponte e pegar a Avenida Audemo Veneziani, indo no sentido bairro.

2-) Em uma esquina tem um bar chamado BAR DO TONHÃO e um semáforo no cruzamento com a Rua da Independência. Passe o cruzamento, vire na próxima rua à esquerda e vá até o fim da dela.

3-) No final da rua vire à direita e siga sempre em frente, você já está na estrada que vai para o bairro Bonsucesso e para a represa.

Bons passeios!
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

PASSEIO DE MOTO A SÃO BENTO DO SAPUCAÍ / SP ( 07 SET 2009)






Feriado de 07 de Setembro e dia inteiro livre.

No dia anterior eu quis fazer um passeio de moto até a Represa do Jaguari em Jacareí (SP), mas choveu o dia inteiro. Desisti.

Hoje logo cedo, apesar da neblina, vi que iria fazer sol. Queria ir além da última viagem que fiz, seguindo na rodovia MG-173, depois de Sapucaí Mirim (MG).

Saindo de São José dos Campos (SP), peguei a "esburacada" rodovia SP-50, passei por Monteiro Lobato (SP) e antes de chegar em Santo Antonio do Pinhal (SP), em uma rotatória, virei à esquerda e peguei a rodovia SP-42.

Esta estrada é esquisita mesmo, começa como SP-42, depois vira MG-173 na altura de Sapucaí Mirim e vira SP-42 novamente em São Bento do Sapucaí (SP).

São Bento do Sapucaí (SP) começou a surgir entre os anos de 1820 a 1822. O povoado foi elevado à condição de freguesia em 1832, a vila em 1858 e a cidade em 1876, quando seu nome deixou de ser São Bento do Mirim para ser São Bento do Sapucaí.

Contando hoje com pouco mais de 10.000 habitnates, São Bento do Sapucaí tem como principais atividades econômicas a agropecuária, o artesanato e o turismo.

Na entrada da cidade existe um pequeno portal, simples, mas bem cuidado.

A principal atração de São Bento do Sapucaí é sem dúvida a Pedra do Baú, com cerca de 340 metros de altura. Para chegar até lá, você deve pegar uma estrada que pode ser facilmente encontrada a partir da praça da Igreja do Rosário, à direita. A estrada, apesar de ser estreita, está em condições bem razoáveis e por todo o caminho existem indicações do local. Ao sair da estrada para pegar o acesso à Pedra do Baú, existem alguns trechos de terra.

A vista do local é muito legal. Em um dos pontos de acesso à Pedra do Baú, existe um bom restaurante.

Aliás, a cidade possui vários restaurantes bem legais. A infra-estrutura para o turista é boa. Se você deseja passar alguns dias por lá, hotéis e pousadas não vão faltar.

Depois de sair da Pedra do Baú, andei pelos arredores para ver se encontrava algumas cachoeiras. Encontrei a Cachoeira do Toldi, com mais de 70 metros de quedas, mas ela está localizada em uma propriedade particular e não foi possível chegar perto. Foto, só de longe usando o zoom da máquina fotográfica. Tentei chegar também na Cachoeira dos Amores, mas já estava na hora de retornar.

O passeio vale a pena. Na cidade você irá encontrar pessoas de todas as "tribos": adeptos do "trekking", ciclistas, motociclistas, alpinistas, etc.

Não deixe de visitar a Igreja Matriz, a Igreja do Rosário e o Bairro do Quilombo. Existem outros lugares interessantes dos quais ouvi falar, mas não cheguei a visitá-los. Ficam para a próxima vez.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )