sábado, 31 de outubro de 2009

PASSEIO DE MOTO A GONÇALVES / MG (31 OUT 2009)






Findo meu passeio até Paraisópolis (MG) comecei minha viagem de retorno para São José dos Campos (SP). No caminho, vi uma entrada à direita para uma cidade chamada Gonçalves (MG) e que ficava somente a 13 quilômetros de distância de onde eu estava.

Resolvi entrar pela estrada para ver o que tinha por lá, e valeu a pena.

Localizado a cerca de 1350 metros de altitude, o município de Gonçalves está no topo da Serra da Mantiqueira.

A história da cidade começa por volta de 1878, com a doação de terras para a construção de uma capela, que depois acabou sendo mudada de local. Em 1909, o Capitão Antonio Carlos elevou Gonçalves a Distrito de Paz, trazendo ainda a agência dos Correios e o cartório de Registro Civil. Lavrou também em ata a fundação da Lira Nossa Senhora das Dores, existente até os dias de hoje. Em dezembro de 1962 tornou-se município.

Com pouco mais de 4000 habitantes, a cidade é minúscula, mas a paisagem do local é magnífica! No inverno, me disseram que a temperatura chega a -7 graus celsius.

Na parte turística, você pode fazer caminhadas ecológicas pelos picos e cachoeiras, além de tirar lindas fotos.

No centro da cidade existem alguns bons restaurantes, é claro, com comida típica da região.

Não deixe de dar uma passada nos bares: Café com Verso, Bar do Marcelo, Café Patchwork da Meméia. Três ambientes que na minha percepção, são bem diferentes, mas são muito legais.

Como já estava terminando o dia, resolvi encerrar em definitivo os passeios. O retorno a São José dos Campos foi bem tranqüilo.

Para amanhã (01/11/2009), estou pretendendo fazer um passeio até Guararema (SP). Será que o tempo vai continuar bom?
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

PASSEIO DE MOTO A PARAISÓPOLIS / MG (31 OUT 2009)






Com o intuito de continuar conhecendo as cidades do Circuito de Serras Verdes do Sul de Minas Gerais, iniciei logo depois do almoço, uma viagem até Paraisópolis (MG).

Saindo de São José dos Campos (SP), peguei a estrada SP-50 que leva até a Santo Antonio do Pinhal (SP). Em um trevo, antes de chegar à esta última cidade, existe uma rotária onde se pode pegar a estrada SP-42 que vai em direção a São Bento do Sapucaí (SP). Já entrando no estado de Minas Gerais, esta estrada se transforma na MG-173.

Paraisópolis fica um pouco depois de São Bento do Sapucaí, cerca de 30 quilômetros, aproximadamente. Acelere pouco durante a pilotagem e "curta" a viagem, pois a paisagem pelo caminho é muito bonita.

O povoado de São José das Formigas, teve seu nome mudado em 1850 para São José do Paraíso, quando da construção da paróquia. A partir de 1912 passou a se chamar Paraisópolis. Um de seus pontos turísticos mais conhecidos é o Pico do Machadão, usado também para a prática do vôo livre. Existem outros pontos de interesse histórico. Com uma população de cerca de 20000 pessoas, é uma cidade bastante pacata.

No centro da cidade, existem várias opções de bares e restaurantes. A antiga estação de trem abriga hoje o Centro Cultural Amílcar de Castro, com obras deste artista, o mais ilustre cidadão de Paraisópolis.

Você encontrará na cidade, a deliciosa comida típica mineira.

Não tive tempo para ir desta vez, mas existe também o Parque Ecológico Brejo Grande e a Cachoeira dos Henriques (ou dos Martins).

Vale a pena fazer uma caminhada pelo centro da cidade para conhecer um pouco do local.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PASSEIO DE MOTO A CAMPOS DO JORDÃO / SP (16 OUT 2009)






Já fazia algum tempo que não ia para Campos do Jordão e estava sempre me prometendo ir de moto, para poder curtir mais a estrada.

Como estou de férias, resolvi fazer o passeio hoje. O tempo estava razoavelmente bom, e iniciei a viagem. Saindo de São Jose dos Campos (SP), optei ir pela estrada velha SP-50, depois seguindo pela SP-42, indo até São Bento do Sapucaí (SP) e a partir de lá, Campos do Jordão (SP). Muita atenção na SP-50, pois a estrada está em péssimas condições. A SP-42 não está muito melhor que a SP-50.

Logo após a divisa entre São Bento do Sapucaí e Campos do Jordão existe uma entrada para uma estrada de terra de 4 quilômetros de extensão que vai dar em uma entrada de uma trilha para a Pedra do Baú. Um pouco antes de chegar nesta entrada, existe um mirante onde você pode ver toda a região de lá de cima. Muito bonito.

Parei no mirante para tirar algumas fotos e continuei viagem até Campos do Jordão.

A história da região de Campos do Jordão começou por volta de 1771 quando foi fundada a Fazenda Bom Sucesso, que no século XIX foi hipotecada para o Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, que chamou-a de Fazenda Natal e futuramente se chamaria Campos do Jordão (apelidada de Suíça Brasileira). Sua vocação para o turismo já havia percebida desde 1940. Em função de seu clima e da pureza de seu ar, Campos do Jordão é conhecida também por ter permitido a cura de doenças pulmonares em inúmeras pessoas. A cidade tem hoje cerca de 48000 habitantes. Atualmente, você encontra em Campos do Jordão, excelentes hotéis, restaurantes, lojas, enfim, todas as facilidades que uma cidade com vocação turística pode oferecer. Durante os meses de inverno a cidade fica completamente tomada por turistas que também vão para assistir ao famoso Festival de Inverno de Campos do Jordão. Não deixe de conhecer as lojas que vendem malhas produzidas no local.

Cheguei em Campos do Jordão por volta de meio-dia. Dei uma boa volta pela cidade e como sempre faço quando vou lá, paro na Casa do Pão de Queijo para comer alguma coisa. Os produtos deles são muito bem feitos e a higiene, perfeita. Recomendo um sanduíche de queijo mineiro que é uma delícia, e é claro, o pão de queijo que está sempre quentinho. Como não queria almoçar, o lanche caiu muito bem.

Fiquei algum tempo descansando, depois fui rodar mais um pouco na cidade e tirar mais fotos.

Como o dia já estava acabando, tomei o caminho de volta para casa.

Campos do Jordão tem um monte de coisas para fazer, locais bonitos para se visitar, passeios de trem, de bonde, de cavalo, esportes radicais e ecoturismo. Você pode conhecer também o Morro do Elefante, andar no teleférico, etc. Vale lembrar que o custo das coisas por lá é um pouco elevado, portanto, sempre vá preparado (financeiramente). Consulte antes pela internet, as atividades que você irá fazer, para saber se localizar na cidade.
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PASSEIO DE MOTO A IGARATÁ / SP (14 OUT 2009)






Em meus passeios, às vezes encontro estradas que não conheço e algumas vezes resolvo segui-las para ver onde vão dar.

No dia 12/09/2009, quando fui até a Represa do Jaguari, em São José dos Campos, passei por uma estrada de terra que não conhecia, mas não entrei nela. Alguns dias depois, resolvi olhar em um mapa na Internet para localizar a tal estrada e ver onde ela iria chegar... Igaratá.

Legal! Fazia muitos anos que não ia a Igaratá. Sei como chegar lá pela estrada normal (de asfalto), mas chegar lá seguindo estradas de terra seria uma boa aventura... E foi!

No dia 12/10/2009, feriado, enchi o tanque da moto e me pus a caminho, seguindo a Estrada do Bairro Bonsucesso em São José dos Campos (SP). Pelo que havia visto no mapa, eu tinha mais ou menos uma noção de qual direção seguir e ainda parecia ser bem perto.

No meio do caminho, o tempo fechou e começou uma ventania danada. Em poucos minutos, caiu o maior temporal. Subi com a moto e tudo num ponto de ônibus coberto, vesti minha roupa de chuva e voltei para casa. Sairia dez dias de férias a partir do dia seguinte e com certeza voltaria em breve para lá.

Assim, no dia 14/10/2009 debaixo do sol de meio-dia me pus a caminho de Igaratá.

Olhei o mostrador de combustível da moto e me pareceu que havia combustível suficiente para chegar a um lugar que nem sabia a que distância ficava (o que estou fazendo?).

Dois dias antes, enquanto estava escondido embaixo do ponto de ônibus durante a chuva, eu aproveitei que um cara parou uma caminhonete e perguntei qual estrada deveria pegar para Igaratá. Ele me mostrou e vi que se eu fosse seguir o que vi no mapa, eu estaria indo em outra direção.

Tendo mais ou menos uma noção de que estrada pegar, segui em frente. O problema é que a estrada não terminava! Segui em frente por mais tempo e não chegava a lugar nenhum. Mais um pouco, encontrei um cara em um trator que estava revirando toda a estrada, desenterrando um monte de pedregulhos (eu quase caí várias vezes por causa deles) e perguntei a direção. Estava indo na direção certa.

E o combustível? Ops! Tive que decidir se seguiria em frente ou retornaria. Como no mapa parecia que Igaratá estava perto eu resolvi ir em frente. Abasteceria quando chegasse lá.

Continuei andando, e nada! Encontrei com um outro cara pela estrada e perguntei que caminho tomar. Ele me explicou um monte de coisas. O que eu entendi: duas fazendas, ponte, “calipeiro” e esquerda. Ótimo! Já tenho uma ótima noção do que fazer e para onde ir (o que estou fazendo?). Perguntei quantos quilômetros ainda faltavam... Ele disse mais ou menos uns vinte e três. Olhei o marcador de combustível... Nem te conto!

Até que a orientação que recebi estava correta. Só a distância parecia estar errada... Para menos. Atravessei fazendas (enormes), estrada completamente tomada por lama, lagoa, floresta de eucaliptos (o tal “calipeiro”). Depois de ter me perdido em uma das fazendas e dentro da floresta de eucaliptos, acabei encontrando uma pessoa trabalhando ao lado de uma cerca. Perguntei onde ficava Igaratá. Ele apontou para umas casas em cima de um morro lá longe (pelo menos, se tivesse que empurrar a moto, já sabia onde tinha gasolina).

Ainda com um pouco de combustível na moto, consegui chegar lá. Dei uma volta pelo lugar para ver o que tinha, parei em alguns lugares para tirar umas fotos e tomar alguma coisa.

Igaratá surgiu ao redor da Capela de Nossa Senhora do Patrocínio. Chegou a ser chamada de Patrocínio de Santa Isabel, pois ficava inicialmente em terras de Santa Isabel. Já emancipada como município, Igaratá passou por momentos difíceis, quando houve a decisão de se construir a Represa do Jaguari, que inundaria boa parte da cidade. Seus moradores decidiram transferir suas residências para as partes mais altas do município.

Com uma população de pouco mais de 8000 habitantes, Igaratá vive essencialmente da agropecuária e do turismo. A região atrai muitos turistas em função da represa, da beleza e da tranqüilidade do local. É possível fazer passeios de barcos pela represa, que diga-se de passagem, são muito legais.

Embora estivesse de férias do serviço, tinha aula no fim da tarde. Encerrei o passeio, abasteci a moto e comecei o retorno. Será que eu conseguiria voltar pelo mesmo caminho? Na ida, eu tinha entrado duas vezes por lugares errados, mas agora estava com o tanque cheio, pelo menos poderia tentar. Felizmente, o retorno foi tranqüilo.

Minha displicência em cuidar do abastecimento da moto não causou grandes problemas, no entanto, tive uma tarde de boas “emoções”. Independente de qualquer coisa, a paisagem pelo caminho é simplesmente magnífica. Se você tem uma moto que lhe permite encarar uma estrada de terra sem muitos problemas, não pode perder o passeio (mesmo que não consiga chegar a Igaratá rsrsrsrsrs).

Você sabe aquele lugar que chamam de “fim do mundo”? Eu conheço muitos, e um deles fica no meio de uma floresta de eucaliptos lá perto de Igaratá. Só não me peça para ensinar o caminho, pois não sei se vou conseguir.

Brincadeiras a parte, Igaratá é uma cidade que me pareceu ser bem pacata. Sinceramente, tirando a parte turística (que vale muito a pena), a represa, etc, não vi muito mais o que se fazer por lá. De qualquer forma, a cidade é legal, e vale o passeio!
( Texto e fotos: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo: