sábado, 11 de janeiro de 2014

PASSEIO DE MOTO A SANTA BRANCA / SP ( 11 JAN 2014 )

Gosto muito de passear por pequenas cidades do interior, pois elas são tranquilas, e às vezes escondem coisas curiosas e interessantes para se ver.

Hoje fui até Santa Branca (SP), conhecida como a "Cidade Presépio". Normalmente sempre passo por lá, quando estou a caminho de Salesópolis (SP).


Saí de São José dos Campos (SP), bairro Parque Industrial, pela Rodovia Geraldo Scavone (SP-66) em direção a Jacareí (SP). Esta é a antiga estrada Rio - São Paulo.

Chegando em Jacareí, peguei a Rodovia Nilo Máximo (SP-77) até Santa Branca.

O tempo total do percurso de ida foi 45 minutos, respeitando o limite de velocidade das respectivas estradas. A distância total percorrida na ida foi de 33 quilômetros.

Conforme pesquisei na Internet, existem histórias um pouco contraditórias sobre o surgimento de Santa Branca.

Pelo que li, sabe-se que a região de Santa Branca é habitada pelo menos desde a década de 1820. Na época um grande proprietário de terras da região (Domingos Brito de Godoy), fez a doação de uma parte se suas terras, para a construção de uma capela em homenagem a Santa Branca, e ao seu redor, nasceu o povoado que hoje é a cidade de mesmo nome da capela. A data oficial de sua fundação é 22/05/1832.

Segundo as informações que consegui, a antiga capela (construída em 1828) faz parte do prédio da Igreja Matriz de hoje.


Existe uma outra igreja de interesse histórico, construída em taipa de pilão, que é a Igreja do Rosário (construção de 1869), mas infelizmente estava fechada hoje.


Na Praça Ajudante Braga, a principal praça da cidade, existe uma casa bem antiga, chamada de Edifício Ajudante Braga, que hoje abriga a Câmara Municipal de Santa Branca. Ele foi construído pelo próprio Ajudante Braga na época do império.


Hoje, com uma população aproximada de 14 mil habitantes, as principais atividades econômicas de Santa Branca são a agricultura, pecuária, alguma coisa na parte industrial e o turismo rural.

Passei pela Igreja Matriz, tirei algumas fotos de seu interior e depois dei uma passada no prédio antigo que chamam de Mercado Municipal, mas sinceramente, não vi algo parecido com um mercado. O prédio parece que foi reformado recentemente.

Já no caminho de volta, parei próximo à Ponte Metálica (construída em 1902) para fotografa-la.


Ainda como pontos turísticos de interesse histórico, encontrei referência à Fazenda Caetê, Fazenda do Porto, Fazenda do Putim, Fazenda do Serrote e Fazenda Gomeatinga. Contudo, hoje não foi possível localizá-las. Voltarei lá outro dia só para isso.

Lembro ainda que existe a Cachoeira do Putim, na divisa entre Santa Branca e Guararema. Um lugar magnífico, que já tive oportunidade de ir - veja a publicação do passeio à Cachoeira do Putim no link abaixo:
Por fim, existe a orla de uma represa, muito procurada por pessoas que querem passear de barco ou pescar.


Santa Branca é mais uma cidade que faz parte do meu roteiro de cidades tranquilas. Vale a pena conhecê-la.

( Texto e fotos : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

sábado, 4 de janeiro de 2014

PASSEIO DE MOTO A JAMBEIRO / SP (01 JAN 2014)

Hoje fiz um passeio rápido até a cidade de Jambeiro (SP).


Saí de São José dos Campos (SP) e peguei a Rodovia dos Tamoios em sentido Caraguatatuba.

Logo após o primeiro "posto de guarda" tem uma curva, e cerca de 300 metros depois tem uma entrada à direita que dá acesso a Jambeiro.

A distância total do percurso de ida é de 33 quilômetros e o tempo da viagem, obedecendo o limite de velocidade de 80 Km/h, é de 30 minutos.


Segundo historiadores, em 1871 começou a se formar o bairro de Nossa Senhora das Dores (a padroeira de Jambeiro). Em 1872 foi elevado à condição de Freguesia de Capivari do município de Caçapava. Em 1876 foi elevada à condição de Vila, e em 1877, a Villa de Nossa Senhora de Capivari de Caçapava passou a se chamar Villa de Jambeiro. Em 1898 é elevada à condição de cidade.


O Ciclo do Café nas duas primeiras décadas do século XX trouxe grande prosperidade para Jambeiro, que na época chegou a ter mais de 10 mil habitantes.


Hoje, com uma população de pouco mais de cinco mil habitantes, a economia de Jambeiro gira essencialmente em torno da agricultura, pecuária, artesanato, além de poucas indústrias que se instalaram por ali.


Já faz alguns anos que tenho visto a tentativa de despertar a vocação da cidade para o turismo, mas apesar dos esforços de algumas pessoas, não tem saído algum resultado muito efetivo. Acredito que a cidade tenha boa vocação para o turismo rural e ecológico.


Em 15 de Setembro é comemorado o dia da padroeira da cidade, Nossa Senhora das Dores.

Ouvi algumas versões para a origem do nome da cidade. Como nenhuma delas me convenceu, permanece uma incógnita para mim.

No centro da cidade tem a Igreja Matriz que estava fechada na tarde de hoje, alguns casarões antigos, o mercado municipal, e não vi mais nada.

A praça principal estava em obras, cercada de "tapumes".

Próximo ao centro tem a Bica do Tropeiro.


Como pontos de interesse turístico, ouvi falar em fazendas e casarões coloniais, Cachoeira Cascata, Cachoeira do Poço e Casa Rosa Mística, mas hoje não tive tempo de localizar nada disto, exceto alguns casarões antigos no centro da cidade. Voltarei lá outro dia.

Jambeiro é uma cidade tranquila, onde se pode passar algumas horas em paz, sentado em um barzinho em volta da praça, conversando com amigos ou até lendo um bom livro.

( Texto e fotos : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

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