domingo, 22 de janeiro de 2012

PASSEIO DE MOTO ATÉ A CACHOEIRA DOS AMORES - SÃO BENTO DO SAPUCAÍ / MG (22 JAN 2012)






Levantei não muito cedo, olhei para o céu e achei que talvez não fosse dar para sair de moto.

Mesmo assim decidi arriscar. Ontem eu havia pesquisado na Internet alguns lugares que gostaria de visitar.

Um destes lugares é a Cachoeira dos Amores, em São Bento do Sapucaí (SP).

Levei comigo uma lista com outros lugares, achando que daria tempo para visitar tudo.

Saí de São José dos Campos (SP) por volta das 09:40 da manhã e rodei os 77 quilômetros até chegar ao portal na entrada de São Bento do Sapucaí.

No meio do caminho, dei uma parada na barraca Café na Roça, que fica na altura do Km 151 da estrada SP-42, para comer um pão de queijo. O que eu experimentei hoje, tinha um gosto um pouco diferente do que eu estou acostumado, mas estava bom.

Para chegar na Cachoeira dos Amores, a partir do portal na entrada principal de São Bento do Sapucaí, faça o seguinte:

1-) Siga até o fim da rua e vire à esquerda, em direção ao centro da cidade.

2-) Observe as placas, e siga em direção ao bairro Paiol Grande. A sinalização é muito boa. É difícil se perder.

3-) Do portal, até a entrada da cachoeira, são aproximadamente 7 quilômetros. Você verá uma entrada à direita da estrada, com uma placa indicando.

A cachoeira fica localizada em propriedade particular, mas o acesso é permitido, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 2,50 (na data de hoje).

A Cachoeira dos Amores é formada por várias quedas d'água, e em frente a quase todas elas, existe um poço ou uma pequena piscina natural, onde as pessoas podem nadar.

Eu achei muito legal! Conheço várias cachoeiras e posso afirmar que esta é uma das mais interessantes que já vi.

Passei por todas as quedas d'água, e conheci algumas pessoas por ali. Dentre elas, um senhor que freqüentava o local há mais de 30 anos. Ele contou-me sobre o fato do volume de água ter diminuído no local, em função da construção de uma estação de captação de água logo acima no rio.

Ficamos conversando algum tempo e ele me falou sobre outra cachoeira, mais acima, no meio da mata, seguindo do rio que dava origem à Cachoeira dos Amores.

Eu já havia achado a Cachoeira dos Amores um lugar lindo, mas não imaginava que o melhor ainda estava por vir... (Continua na publicação abaixo)

Fiz um vídeo em que mostro a Cachoeira dos Amores e a Cachoeira do Encontro (descrita na publicação abaixo). Ele pode ser visto neste link http://www.youtube.com/watch?v=PU1LUeJ_YG0

( Texto e fotos : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

PASSEIO DE MOTO ATÉ A CACHOEIRA DO ENCONTRO - SÃO BENTO DO SAPUCAÍ / MG (22 JAN 2012)




No dia anterior, quando eu estava pesquisando na Internet sobre os lugares que eu queria conhecer em São Bento do Sapucaí (SP), além da Cachoeira dos Amores, vi que próximo a ela havia uma outra cachoeira, chamada Cachoeira do Encontro.

Eu encontrei muito pouca informação sobre a tal cachoeira, e sobre como chegar até ela. Vi duas fotos muito ruins, onde não dava para se ter uma noção real sobre o lugar.

Já havia inclusive descartado a possibilidade de ir conhecê-la. Sorte que uma das pessoas que conheci na Cachoeira dos Amores (ver publicação acima), me falou que as quedas d'água no local eram muito bonitas e me deu todas as indicações necessárias para chegar ao local.

Conforme as orientações recebidas, segui a beira do riacho que dá origem à Cachoeira dos Amores, passei por uma estação de captação de água, atravessei uma pequena ponte metálica sobre o rio, segui por uma minúscula trilha pelo meio da mata.

Tinha lugar da trilha em que minha bota afundava no barro até a altura do calcanhar. Tinha lugar que você tinha que descer sentado, senão levaria um bom tombo.

No meio do caminho, um cachorro solto na trilha, que parecia ser alguma coisa parecida com a raça Bull Terrier, avançou em mim, mas era só frescura. Segundos depois ele já estava lambendo minha mão e abanando o rabo. O dono dele me disse que o cachorro não gosta de capacetes (eu estava com meu capacete na mão), e foi por isso que avançou em mim.

Andei uns 500 metros, talvez um pouco mais, e realmente fiquei surpreso...

Na verdade, não era uma cachoeira. Eram duas, que aparentemente vinham de direções diferentes, e desaguavam em um local chamado Cachoeira do Encontro (o ponto onde as duas cachoeiras se encontram).

Eu acho que só havia visto cena como aquela em um filme. O lugar é muito bonito.

Tirei algumas fotos, mas elas não vão conseguir mostrar a beleza de todo o lugar.

Fiquei por lá algum tempo, até que começou a chegar mais gente. Achei que já estava na hora de ir embora.

Com certeza voltarei lá em um dia menos movimentado Aproveitarei para conhecer outras cachoeiras que tem na cidade, já que eu tive a oportunidade de conhecer uma pessoa que me deu boas dicas sobre como encontrá-las.

Fiz um vídeo em que mostro a Cachoeira dos Amores (descrita na publicação acima) e a Cachoeira do Encontro. Ele pode ser visto neste link http://www.youtube.com/watch?v=PU1LUeJ_YG0

( Texto e fotos : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

domingo, 8 de janeiro de 2012

PASSEIO DE MOTO ATÉ A CACHOEIRA DO PUTIM - DIVISA ENTRE SANTA BRANCA E GUARAREMA / SP - (08 JAN 2012)






Levantei logo cedo e comecei a me preparar para mais um passeio de moto.

Hoje ele seria mais curto, mas nem por isso seria menos legal.

Basta olhar este blog para ver como gosto de locais que tenham água, especialmente praias e cachoeiras. Hoje foi a vez de conhecer uma nova cachoeira. Encontrei indicações sobre uma cachoeira que fica na divisa entre as cidades de Santa Branca (SP) e Guararema (SP), chamada Cachoeira do Putim.

Não encontrei referências precisas de como chegar até ela, mas pelo meio do caminho fui perguntando e usando um pouco o bom senso, e acabei encontrando-a.

De todas as cachoeiras que fui, esta foi a que tive mais dificuldade de encontrar. Acabei aprendendo dois caminhos completamente diferentes, mas a marcação de quilometragem fiz somente em um deles, portanto, hoje, é este caminho que irei ensinar.

Uma coisa muito importante para se levar em conta quando visitamos lugares como este, é a preservação do local. Ao deixar o local para ir embora, leve seu lixo com você. A natureza agradece, e na próxima vez que você voltar lá, vai encontrar a cachoeira e seu entorno limpos.

Segue a explicação do caminho que fiz:

1-) Saindo de São José dos Campos (SP), a partir da Avenida Bacabal (no Parque Industrial), peguei a estrada velha Rio-São Paulo e fui até Jacareí (SP), percorrendo uma distância de 17 quilômetros. Quando estou de carro, já considero a Rodovia Presidente Dutra uma estrada bastante perigosa. De moto, nem se fala. Por isso, optei para ir até Jacareí pela estrada velha. Eu só uso a Rodovia Presidente Dutra em último caso.

2-) Chegando em Jacareí, peguei a SP-77, Rodovia Nilo Máximo, que vai para Santa Branca (SP). Para eu ensinar este trecho do caminho é bem complicado, portanto, se você não souber onde fica esta estrada, chegando em Jacareí, próximo ao Corpo de Bombeiros ou Delegacia de Polícia, basta perguntar para qualquer pessoa que ela irá lhe explicar. Até Santa Branca são mais 15 quilômetros.

3-) Na entrada de Santa Branca tem a Rodoviária. Bem ao lado direito dela tem uma estrada de terra à direita. Siga por esta estrada.

4-) Depois de andar cerca de 3,5 quilômetros, tem uma bifurcação. Pegue a estrada da esquerda e siga em frente por mais 11 quilômetros, até sair em uma estrada de asfalto.

5-) Na estrada de asfalto, siga em frente e entre na segunda entrada à esquerda que dá acesso a uma estrada de terra em um portão amarelo (atenção, pois existem outros portões amarelos). Trata-se de uma propriedade de uma empresa, mas o portão é mantido aberto para que as pessoas possam ter acesso à cachoeira.

6-) Siga nesta estrada por cerca de 800 metros (atenção para não entrar no lugar errado). Chegando no local, você estará em uma subida. Seu veículo ficará estacionado na beira da estrada de terra. Do seu lado esquerdo está um pasto em declive. Você já conseguirá ouvir o barulho da cachoeira. Atravesse a cerca de arame farpado e entre pelo pasto, seguindo na direção do som da água. Não se sinta acanhado em caminhar pelo pasto ao lado das vacas, elas são muitas e acho que já estão acostumadas com as pessoas, pois nem se importam com sua presença.

Fiz um vídeo sobre o local, que pode ser visto neste link http://www.youtube.com/watch?v=hpbkIEXkNBw

( Texto e fotos : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

Para você que gosta de uma aventura em moto, ou quer despertar o espírito aventureiro sobre duas rodas, recomendo o livro abaixo:

sábado, 7 de janeiro de 2012

PASSEIO DE MOTO A GONÇALVES / MG - CACHOEIRA DO SIMÃO (07 JAN 2012)






Hoje fiz um passeio de moto até Gonçalves (MG). O objetivo era conhecer um pouco mais a região e principalmente as cachoeiras da cidade.

Na verdade, tive tempo para ir somente em uma delas: a Cachoeira do Simão.

Saí cedo de São José dos Campos (SP) e cheguei rapidamente a Gonçalves.

Fiz o seguinte caminho:

1-) Saindo de São José dos Campos, peguei a estrada SP-50 que leva até a Monteiro Lobato (SP).

2-) Continuando por esta estrada, em um trevo antes de chegar a Santo Antonio do Pinhal (SP), existe uma rotatória onde você deve pegar a estrada SP-42 que vai em direção a Sapucaí Mirim (MG) e São Bento do Sapucaí (SP). Já entrando no estado de Minas Gerais, esta estrada se transforma na MG-173.

3-) Pouco depois de passar por São Bento do Sapucaí, e depois por um posto de fiscalização, já dentro do Estado de Minas Gerais, você verá uma placa indicando para esperar no acostamento à direita, pois a entrada para Gonçalves fica à esquerda e é necessário cruzar a estrada.

4-) Na estrada para Gonçalves, basta seguir por cerca de 13 quilômetros.

Já peguei estas estradas diversas vezes. A diferença, é que hoje, a estrada SP-50 estava quase toda "recapeada", e tinha apenas dois pontos em que havia meia pista, devido ao desmoronamento da estrada. A SP-42, no trecho que liga o trevo de Santo Antonio do Pinhal a Sapucaí-Mirim, também foi "recapeado". Está excelente! Vamos ver quanto tempo vai durar.

Chegando em Gonçalves, parei no escritório de turismo no portal de entrada da cidade para pegar um mapa da cidade (havia esquecido meu mapa e minha anotações em casa).

Dei uma passada no centro da cidade para ver como estavam as coisas, tirar umas fotos e filmar o local. Um lugar que acho muito legal por lá é o Café Com Verso. Desde a última vez que estive por lá, as coisas mudaram um pouco no ambiente - está muito bacana. A criatividade dos mineiros é realmente interessante. Hoje encontrei do lado de fora do local uma placa indicando rede sem fio (Internet), mas no estilo mineiro: UAI-FAI ao invés de WI-FI. Outro dia, em Brazópolis (MG) já tinha encontrado a sorveteria UAICE-CREAM. Tudo bem, afinal, estou em Minas Gerais, uai!

Saí do centro da cidade em direção à região onde ficavam as cachoeiras que queria conhecer. Tentei achar a Cachoeira Sete Quedas, mas no lugar onde eu supus que seria a entrada para a trilha que leva até a cachoeira, o mato estava na altura da minha cintura. Barro puro na estrada. Não dava nem para deixar a moto no cavalete, pois afundava no barro. Ela teria que ficar apoiada na cerca de arame farpado ou na parede do morro, na beira da estrada. Alguma coisa me falou para deixar para ir outro dia.

Continuei pela estrada de terra e encontrei uma pessoa a cavalo. Perguntei sobre a Cachoeira Sete Quedas, e ela me disse que a entrada, era aquela mesma que eu havia encontrado antes. Disse que mais à frente teria a Cachoeira do Simão, e que ela era bem legal também. Olhei no bolso do meu blusão e vi que tinha perdido o mapa em algum lugar da estrada (acho que hoje não era meu dia). Fui para a Cachoeira do Simão seguindo as indicações que recebi da pessoa que estava a cavalo.

O lugar é bem agradável, desde que você vá em um dia que não tenha muitas pessoas. Assim que cheguei, havia 3 pessoas na cachoeira (contando comigo). Em poucos minutos, o lugar estava completamente tomado de gente. Se você quer filmar ou tirar uma foto, pode esquecer e deixar para outro dia.

Saí de lá um pouco depois das 13:00 horas. Como o tempo estava "fechando", resolvi começar minha viagem de volta. Parei em Sapucaí Mirim para comer o famoso lanche com lingüiça de lá e retornei para São José dos Campos. Cheguei no fim da tarde.

Filmei alguns lugares por lá, e o vídeo pode ser visto neste link http://www.youtube.com/watch?v=Ril8fgK2S20

Em breve estarei conhecendo as outras cachoeiras de lá, fotografando-as, filmando-as e publicando tudo aqui.

Estando em Gonçalves, o caminho para chegar à Cachoeira do Simão é o seguinte:

1-) Pegar a estrada de terra que vai para o bairro São Sebastião das Três Orelhas. É só perguntar que todo mundo sabe lhe indicar.

2-) Siga por esta estrada por cerca de 3,5 quilômetros e você encontrará uma bifurcação. Pegue a estrada da esquerda, que vai em direção ao bairro dos Venâncios. Existe até uma placa indicando o caminho para o restaurante Le Gourmet Bistrot. Cerca de 600 metros depois, você vai encontrar a entrada para a cachoeira, que aliás, tem mais de uma. Mais abaixo, ao lado de uma ponte, tem a entrada mais fácil, mas não tem lugar para deixar carro. Dá para deixar a moto, e foi onde parei.

( Texto e fotos : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

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